"As vezes se eu me distraio, se eu não me vigio um instante, me transporto pra perto de você..."
Estava tudo diferente, e ela estava feliz por isso. Mais isso não fazia com que ela esquecese as coisas, não fazia ela esquecer do que foi "preciso" acontecer para que tudo estivesse como está. Dizer que ela não pensave nisso, dizer que não lamentava, seria uma mentira.E dessas pequenas coisinhas, dessas mentirinhas (ainda que necessárias no contexto cotidiano) ela procurava se afastar. Ela pensava sim! E muitas vezes o ignorar mutuamente a machucava, e ela tinha vontade de sacudir aquela outras pessoa e dizer: é isso, é realmente nisso que iremos nos tornar? Desculpe, mas eu não posso crer nem aceitar.Pertencemos ao mesmo louco mundo de fantasia, fomos feitas para ficar juntas. Não se lembra de tudo que passamos, de todos os nossos momentos felizes? De todas as nossas coisas sem noção, de todos os micos, lágrimas, risos, beijos e abraços compartilhados? De todas as ligações só pra criticar Malhação? Da gente tentando entender química e das dancinhas, das zoações, do amor que costumavamos ter uma pela outra? Lembra disso? De todas as conversas que tivemos, de todos os toques que demos uma pra outra, de todos os consolos? Vc estava sempre ali pra mim e eu estava sempre ali pra você. E as vezes que ouvíamos Zeca Baleiro ?
Não sei porque ela se via assim, tão de mãos atadas. A vontade de fazer algo era enorme, era gigantesca, infinita, mas porque ela simplesmente não conseguia tranferir o teórico pro prático?Talvez seja necessário. Ela a amava e apesar de certas decepções ao longo dos meses, ainda achava que she is just too good to be true.
Muitas coisas que ela não concordava, mas que mantinha-se quieta, as pessoas sào simplismente humanas, e erram. As pessoas não tem a obrigação de corresponderem as nossas expectativas, porque elas são humanas, somente humanas. Então ela calava-se por achar que não valia a pena sacrificar algo tão precioso.
A idéia de que seu novo velho amigo volte a ser o que era antes, enche seu pequeno coraçãozinho de alegria, mas era realmente necessário perdê-la? Ela ainda a amava tanto, ela ainda continuava tão presente, em seus cadernos, em seus livros, em seus discos, em seu quarto, em seus escritos e em seu coração pricipalmente.
Nào queria que ela se fosse, não mesmo. Mas ela anda confusa com relação a muitas amizades e o que será dessas amizade e o que será delas agora, irão elas voltar a serem as mesmas? Aquela dupla completa? A timidez que segura e a expontaneidade que enlouquece? Someday, ela espera que sim... Someday, who knows...
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