Aqui, bem aqui, e na minha vida, e no meu diário eu digo: apesar dos planos, eu não tenho futuro.
O tempo verbal do aqui, é presente, também sem passado, porque o passado está dentro do presente. Sempre, pra sempre. Ordens minhas, talvez eu prefira assim, talvez eu prefira passar a vida toda lambendo minhas feridas, que vão carinhosamente se entranhando e se tornando parte de mim.
Já deviam saber que, da minha vida, não é possível sair. Talvez, ao invés de ser Alice, ou o coelho ou mesmo a Rainha de copas, ou até o espelho, eu não seja o buraco, as pessoas ficam curiosas e caem.
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