Não precisava ter pedido permissão, para entrar ali. Naquele templo. A porta estava, estivera sempre aberta. Não tinha escadas, não tinha grades nem obstáculos. Wide open.
Sempre esteve ali, tudo aberto e ele sempre parava, no meio da rua olhando pra dentro e com medo.
Olhando com medo nos olhos de manhã do templo enquanto ele chamava, com voz de vela sussurada pelo vento: Vem.
Mas ele nunca ia. Sabia que uma vez que entrasse, sair lhe seria impossível. A mesma voz, quase de assovio dizendo: Não vai. Fica.
E ele ficaria.
Um comentário:
Ele ficaria... mas não ficou, não é?
Desafiador...
:)
Postar um comentário