domingo, abril 06, 2008

sense (less?)

Ouço, o ruído de pequenas melodias digitais: eles não existem.
Chega um momento no qual creio vir tudo de mim, para mim (em mim).
Enlouqueço no todo que não existe - não sei o que.
Nariz escorre cabeça dói e estômago revira-se enquanto afundo no sofá branco que não é meu.
Acompanho de dentro o chove - pára de domingo outonal do lado de dentro da porta de vidro enquanto tento tirar temperatura debaixo do pseudo quente do abrigo.
Lembro da cama no meu apartamento, o edredom cor de rosa florido jogado por cima de livros, xeroxes e maquiagem.
O coelho branco na ponta externa. Vive.

Um comentário:

Mayra disse...

ok, eu nunca achei q qndo finalmente fosse escrever algo remotamente parecido com um poema fosse ter influências modernistas. ¬¬
UH!