quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Walking Rio

Antes que vocês comecem a me chamar de maluca, eu realmente engordei nessas férias. Devido ao meu tamanho enorme, eu consigo, rapidamente, captar qualquer grama a mais em mim porque eu já acho que fica numa desproporcionalidade de altura X peso. E não é só isso, minhas roupas andam reclamando também. Em terceiro lugar, por mais traiçoeira que esta prova seja, eu tenho espelhos.
Então hoje resolvi fazer algo com relação a isto e saí pra correr na enseada de botafogo/aterro do flamengo. Devo ter ido mais ou menos até onde fica o Belmonte, não sei exatamente porque eu não conseguia enxergar os letreiros da onde eu estava. E claro que eu não consegui correr isso tudo.
Corridas alternadas com caminhadas.
Enfim, agora cheguei onde eu queria chegar: sem música, sem nada a não ser uma garrafa cheia de mate e as lembranças muito boas de cinema + drinkeria misturadas com um surto de outra pessoa no msn enquanto tudo o que eu queria era dormir.
Muito pra lembrar e muito para fantasiar no meio da paisagem. A água pode ser suja, pode ter uma pessoa que deve morar por ali a cada dois passos, mas olhando para aquilo tão de perto, fora de qualquer ônibus ou qualquer carro, é só suspiro.
E você quer abraçar a paisagem de cartão postal de banca de jornal.
Todas as poucas vezes nas quais me aventurei a correr/caminhar seja onde fosse, Urca, Lagoa ou Praia de Botafogo, não há outra maneira com a qual eu me sinta tão finalmente integrada à paisagem carioca e o carioquismo, em si.

Um comentário:

Bruna Maria disse...

As paisagens são mesmo bonitas, não há como negar. Se inserir nelas é ainda melhor, como você mesma diz, é muito mais que uma visão da janela de um carro ou de um ônibus. E mesmo quando a gente sabe dos problemas que elas guardam, quando sabemos que não é um paraíso perfeito, como a fixidez dos cartões postais nas bancas parece mostrar.

Agora, não aguento caminhadas e corridas, mesmo em paisagens maravilhosas, rs.

Beijos!