terça-feira, setembro 06, 2005

Princess without the prince(ss)

"E no seu apartamento
Ela se esquecia de tudo
Parecia uma princesa
Não se importava com o resto do mundo
E largava os pés em cima da mesa" [ Princesa - Ludov ]


Desde meus doze ou treze anos, quando eu comecei a notar os meninos (nessa época, eu ainda não notava "elas") comecei a ser uma apaixonada incurável, daquele tipo que gosta de 5 ao mesmo tempo. É claro que na verdade, eu não gostava de nenhum, apenas achava que gostava.
Até que aos quinze anos (sim, a idade da debutante, quando vc troca o sapato, vira mulher) exatamente no dia da comemoração do meu aniversário, teve início, o meu primeiro amor. Uma paixão doentia e de uma mão só que eu nutri por dois longos anos. Saldos negativos: minha primeira crise de depressão e minha primeira tentativa de suicídio. Saldos positivos: Não me vêm nenhum à cabeça.
Com desseseis pra dessesete anos, veio o que viria a ser a minha primeira "estória não resolvida". E logo depois, eu comecei a namorar. Minha segunda grande história de amor, e dessa sim, guardo influências até hoje, lembranças que considero das mais importantes da minha vida e nova crise e nova tentativa.
Dos dezoito até agora, alternam-se histórias de amor (ou de tesão, conforme o caso) e estórias não resolvidas. Mas eu estava apaixonada. Sim, estava...
Sexta - feira foi que me toquei que acabou. E que apesar de haverem casos, não sei se eles significam candidatos em potencial. . Percebi que é a primeira vez em 4 anos, que eu não estou loucamenteperdidamente apaixonada e que provavelmente não entrarei em nenhuma crise de depressão e nem vou passar noites inteiras chorando.Primeiro me deu alívio, mas agora... agora acho que estou meio perdida, não sei bem o que é viver sem estar apaixonada por alguém.

2 comentários:

Mariana Casals disse...

pobres de nós, criadas com a ilusão de que somos princesas. vivemos tão frustradas pela falta de nossos contos de fadas. e ve a depressão, e vem o choro incontrolável e a sensação que estamos fora da realidade. não sei quanto a vc, mas eu me pergunto: que realidade? que porra de realidade é essa que nos frusta tanto a ponto de não querermos pertencer a ela?
quando eu encaro desta forma eu acredito que freud estava certo, que é tudo culpa da criação.

Anônimo disse...

Por mais loko q possa ser, no fim vc se sente livre, uma sensação de poder respirar realmente o ar puro, sem estar preso a nada, sem pensar na outra pessoa, e nem tentar adivinhar o q ela esta fazendo... eh claro que algumas recaidas acontecem, mas são facilmente superadas, e vc se torna mais forte, certo, e confiante em relação a um futuro-verdadeiro amor....
Foi como eu me senti
[se tratando de mim, é óbvio que os estados de sequela - fazendo e falando merda - são comuns nessa fase! heheheh]

Bjão do Zazão!