quarta-feira, setembro 21, 2005

Eduardo e Mônica

Todo mundo, pelo menos uma vez na vida para e se pergunta: Por que foi que acabou? E se? No meu caso, sempre bastou uma lida nos meus diários antigos e as lágrimas rolavam e eu lembrava bem do porque. Eu nunca fui do tipo que difamou ninguém, ou fingiu que alguém não fez parte da minha vida. Pelo contrário...sempre tive uma tendência a sempre lembrar do melhor das pessoas e ficar assim, morrendo de saudade.
Depois de um tempo, vc se conforma que certas pessoas simplesmente não fazem mais parte da sua vida. Vc amou muito, a química era boa, o sexo era ótimo, mas acabou... E passam-se anos. Vc muda muito, a pessoa também e vc tranca tudo numa caixinha fechada a chave. Seria o óbvio, seria o certo.
Mas... quem disse que eu sou óbvia? E quem foi que disse que sou certa?
É verdade... mudamos e a minha mudança não me foi indiferente. Me sinto com 17 anos de novo. E tudo me assusta. Quero tapar os ouvidos e dormir...E não pensar.
Mas hoje... o que fiz, não foi justamente "não pensar"?
Estou confusa...
lembro porque comecei a adotar o apelido My e qual era a única pessoa q me fazia estremecer toda vez q eu o ouvia.
My...

Um comentário:

Mariana Casals disse...

eu sou assim também, fico me lembrando do melhor e fico com uma saudade..... dá vontade de voltar no tempo e refazer diferente,de dizer esta ou aquela coisa no momento certo, para que pudesse haver um novo fim, alg menos doloroso, algo menos trágico...... mas o mundo do "e se" se dissipa e a relidade me diz que nada aconteceu do jeito que eu previa e releio textos e é, foi doloroso, foi trágico, foi triste e, quer saber? ainda dói muito......