O por favor de um recado ficou dias ecoando em minha cabeça. Ficou preso porque eu reprimi a fluidez que teria em meus dedos ágeis diante do teclado do computador.
O por favor era uma súplica desesperada. Não suma, por favor. Não saía da minha vida, por favor. Deixe-me pelo menos te ver de vez em quando, por favor. O por favor era meu grito d desespero apaixonado, o grito d saudade.
O grito morreu, em algum lugar entre o meu pensamento e o ato de escrever. Não procedia, não cabia, nunca coube. Minhas súplicas nunca couberam porque nunca existiu nada concreto pra sustentá-las.
E eu ficaria olhando pro teto o dia inteiro se isso fosse me garantir algumas palavras, alguma interrogação.
E aquele perfume q eu adoro? Eu esqueci do cheiro... Eu esqueci da sensação de ignorar os presentes, eu esqueci da sensação de sentir como se não houvesse ninguém, de não escutar nada, de não ver nada, a não ser...
Uma nova curiosidade me aguça ultimamente. Ontem percebi... que não estou tão curiosa assim.
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