terça-feira, outubro 05, 2004

Falando em silêncio

Engraçado como se fala tanto no silêncio. Ainda que não se conheça muito bem o outro. Ainda que se dê para contar em uma mão quantas vezes se viram na vida. E nada, ou praticamente nada se soubesse.
A comunicação verbal, foi bastante limitada, trivial...A comunicação realmente estabelecida era de forma tátil e visual. Não foram precisas palavras. Quase nenhuma. Os olhares quando se encontravam eram o que mostravam não havia engano. Um consentimento silencioso era dado por eles.Tenho a plena certeza de que era facílimo de ler meus olhos, apesar de tudo ainda guardam a tranparência e não são muito bons ludibriando.Fácil de ser lida.Não era hora de pensar, era hora de viver. Estou feliz porque vivi naquela hora.
Enfim, deixe-me tentar viver aqui quietinha. Se houver alguma consequência, que não afete ninguém muito profundamente. Não sei porque esse medo irracional de algum julgamento.Na verdade eu sei sim... O julgamento de certas pessoas, o medo de que algumas coisas entrem no caminho da imagem que elas tem de mim e se isso afeta o sentimento delas por mim,pode me deixar mal. Eu não quero pensar no que vai, pode ou deve acontecer. Procurando até não pensar no que eu quero ou não que aconteça.A vida é uma caixinha de surpresas afinal! Isso foi outra coisa que eu percebi. A minha caixa vai ser aberta, mais cedo ou mais tarde e eu acabarei descobrindo o q tem dentro dela.
Não há arrependimento, muito menos arrependimento que mate.
Não há pensamento que me torture, somente lembranças... boas lembranças.Aliás, na pior das hipóteses, resta isso, uma boa lembrança.
Um sussuro de boa sorte, mandando em vibrações positivas, durante a madrugada, por um grande amigo. Obrigada!

Mayra a essa hra da manhã está matando aula em casa, enlouquecida tentando achar um exemplo arquitetônico de Volutas Jônicas para um trabalho de desenho, com a sensação de que agora se expressou do jeito q queria

Nenhum comentário: