Eu tenho que chorar, senão, não sou eu. Em meio ao caos doméstico e a minha total inabilidade para resolver a situação, ter a mãe encostada que mais (muito mais, diga-se de passagem) atrapalha a minha vida do que resolve, é claro, eu choro.
Então, fui pra faculdade chorando o caminho inteiro do 435. Não de soluçar, mas o suficiente pra eu acabar com meu pacote de lenços de papel. Cheguei na Uerj ainda chorando, pensando em só terminar a Einheit 5, explicar pros ausentes da última aula o Trennbare Verben, passar os exercícios da lição que estavam faltando para eles fazerem em casa e liberá-los meia hora mais cedo. Deixar com a minha colega as minhas anotações para o trabalho de Metodologia do ensino de português e ir para casa ou para Niterói.
Depois de ainda chorar mais um pouco, sem mais nem menos eu consegui pull my shit together e dar a aula inteira, ler um texto/dormir um pouquinho, assistir todas as aulas e apresentar trabalho.
É por isso que meu c.r. é 8,6 mesmo fazendo 11 matérias e trabalhando. Eu não sou medíocre. Eu não nasci pra ser average people.
Um comentário:
Nossa.
Haja força, aí dentro de você. E também, haja envolvimento com aquele prédio, aquela faculdade; porque - creio eu - se não houvesse entrega no curso, no que você estuda, poderia ter sido difícil superar o dia.
Olha que coincidência: meu CR é igual ao seu. Tem os décimos, né, mas não sei se arredondam. A tendência, minha, é só cair as notas agora. Cada matéria deprimente no 12º, que eu nem consigo prestar atenção, haha!
Beijos!
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