sexta-feira, julho 13, 2007

Romantismo

Eu sempre fui pró tentar as coisas. Desde que eu consiga me lembrar. Acho um saco, porém, ter de explicar minha inação em certas circunstancias.
Porque será que o mundo inteiro acha que em qualquer situação todo mundo deve colocar logo todas as cartas na mesa, fazer o melhor jogo e dizer tudo, absolutamente tudo do que pensa?
Eu estou cansada de ter de responder a insistentes: " mas por que não?"
Por quê? Porque há casos em que você simplesmente sabe que nada (ou quase nada) conta a seu favor, porque há vezes em que mesmo que nada tenha sido dito, tudo já parece claro demais.Porque nem todas as fantasias de cabecinhas pós adolescentes como a minha, devem ser de fato levadas a cabo, até porque, não é fantasia à toa.
Um por que de verdade?
Porque trato de algo inatingível.

2 comentários:

Anônimo disse...

Tentar, tentar, tentar. A nossa mente, condicionada naturalmente à procura da tão aclamada felicidade, tenta incessantemente, ao longo de um tempo muito longo, gastando um montante absurdo de energia pessoal, apesar de nossos corpos não mais aguentarem a frustação do fracasso. Ao longo do tempo, definhamos, perdemos a perspectiva do real, vemos perdas, inimigos, shinimigamis em toda parte. Apesar disso, ao final de tudo, o que fazemos? Tentamos tudo de novo. (nunca me esqueço da frase: "a verdadeira felicidade está na jornada em conseguí-la. A primeira é simplesmente um puro resultado decorrente da segunda.")


^o^ fui claro o suficiente dessa vez? (ficou tão bonitinho o comment, vou até publicar isso)

Mayra disse...

ficou. mto sábio indeed! ;)