segunda-feira, maio 28, 2007



Eu demorei o quanto pude para ter essas chamadas " coisas de adulto". Vinte e um anos e não tinha nada, conta em banco, poupança, nada. Meu passaporte nem está comigo. Era mesmo um não querer tomar para si as responsabilidades. Nem a minha pensão vinha no meu nome, a minha mãe que me entrega, religiosamente, todo dia 10.
Mas fazendo estágio, foi inevitável. Inevitável ter tido que abrir tbm uma conta naquele maldito Itaú lá da Uerj. Não consegui evitar nenhuma das dores de cabeça. Minha conta demorou mais de um mês pra ser aberta, não conseguiam confirmar meu endereço, enfim... tudo aconteceu.
Hoje, enfim, meu cartão ficou pronto e eu vi, lá no extrato, meu primeiro pagamento já depositado. Já tendo separado o dinheiro de coisas práticas e necessárias, tipo, passagem e alimentação, mais uma coisa que eu preciso ter em mente: me manter longe de livrarias e lojas de sapato.

3 comentários:

fernanda disse...

como trilha sonora desse post, ouvi as duas moças que trabalham aqui em casa discutindo: "é assim, a gente tem que se adaptar às necessidades. se ganhar 100 reais por mês, só se gasta 100... se tiver 1000 na mão, vai gastar os mil."
é bem por aí. bem-vinda ao mundo dos assalariados. mesmo que eu não componha mais esse mundo. hahaha.
mas acho que é por pouco tempo.
beijos.

Luiza M. disse...

Engraçado, acho que sou uma das poucas mulheres que não sofrem da síndrome de Carrie Bradshaw.
Tá, eu AMO sapatilhas, tenho umas cinco e estou louca para aumentar ainda mais a coleção mas meu dinheiro mesmo vai todo em roupas e mais roupas.

E eu acompanhei o drama do banco e do pagamento, por isso que fico ainda mais feliz por isso ter se resolvido :)

:***

Bruna Maria disse...

Eu também só fui abrir conta em banco esse ano. A segunda que abri foi lá no Itaú da Uerj também, em função de estágio.

Dá um sentimentozinho bom essas coisas. Espero que você aproveite seu dinheiro :)

Beijos.