Eu estava lendo "O Mundo de Sofia" e cheguei na parte sobre Freud (é impressão minha ou isso começou meio prepotente?). Psicologia, psicanálise no caso sempre foi uma coisa que despertou muito o meu interesse, ao ponto de eu ter cogitado a possibilidade de cursar psicologia e só ter desistido por descobrir que em algumas universidades química é específica de psicologia ( o que acabaria com qualquer possibilidade de eu passar no vestibular).
Pra mim, o tal capítulo é um dos mais interessantes do livro. Mas aí me dei conta do quanto seria difícil pra mim estudar psicologia. Vou explicar usando uma citação:
" - Uma coisa é certa: o elemento perturbador vai querer entrar novamente na sala de conferências, Sofia. Em todo caso, é isto o que querem nossos pensamentos e impulsos reprimidos. Vivemos sob a constante pressão de pensamentos reprimidos, que tentam se libertar do incosciente. Por isso é que muitas vezes dizemos e fazemos coisas que na verdade "não tínhamos a intenção de fazer". Dessa forma, o inconsciente também pode guiar nossos sentimentos e ações.
- Você poderia me dar um exemplo?
- Freud descreve vários desses mecanismos. Um deles é o chamado ato falho, ou seja, algo que dizemos ou fazemos espontaneamente e que um dia foi reprimido."
Isso desglamouriza totalmente os meus atos falhos. Quando troco nomes por exemplo, eu gostava de ter aquela fantasia, de acreditar naquela lenda que diz que isso aconteceu porque a outra pessoa estava falando ou pensando em você. Mas não! É você que está pensando nela, inconscientemente e bastante até. Mas não que e/ou não pode pensar nela, por qualquer motivo que seja.
Isso não faz de mim uma maníaca que passa a maior parte do tempo pensando naquilo que eu me esforço tanto pra não pensar?
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