O que fazer com as vontades? Não com as vontade impossíveis, mas as que se têm, e estão ali, ao seu alcance, e são até fáceis de conseguir, não fosse a falta de coragem, de iniciativa, a timidez, a possível falta de intimidade (ainda).
E falta de coragem, não quer dizer querer menos, ou não querer o bastante. As vezes, isso só piora e o desejo fica ainda mais constante e urgente. Cresce e fica maior. Só que o objeto desejado, seja ele quem ou o que for, nunca percebe.
Sucede-se um jogo de sutilezas, onde as vontades aparecem explicitamente de forma delicada e discreta. Nos sorrisos, na expressão facial, na linguagem corporal e acima de tudo, no olhar.
Para e olha.
E percebe-se.
Simples assim. E entende-se todas as vontades reprimidas por algo invisível.
O que fazer com elas?
Um comentário:
a vontade fica embaixo do umbigo, faça a vontade dela.
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