Num piscar de olhos, num intervalo de horas de um dia que tinha tudo para ser qualquer outro dia, algo mudou. E foi decidido aquilo para quê eu rezava todas as noites, ou rezaria, se tivesse o hábito de rezar.
Encontrei com uma professora, que nem minha professora foi e contei a ela, o que eu estava fazendo ali e ela disse q eu estava era certa, e pra eu ir sim, sem medo de ser feliz. E eu fui, estou indo, agora.
Eu achei que fosse ser tudo muito difícil, quando essa hora chegasse, e que, eu não ia conseguir me desapegar. Achei que fosse chorar e lamentar estar deixando aquelas paredes que me acolheram por tantos anos.
Eu não cuspi no chão, não xinguei a diretora e nem vandalizei o colégio. Eu simplesmente saí, sem olhar pra trás, sem saudade nem peso na consciência.
Era uma vez, uma estória... Pedro II e eu.